domingo, 8 de julho de 2012

Nobili Napoletano della famiglia Pagano


Essa é das famílias nobres e intituladas de Napolitanas, atribuída aos assentos de Nápoles, Libro d'Oro Napolitano, pertencente às praças da cidade Napolitano declarou encerrada, o Regional Lista Napolitano ou tiveram um papel nos assuntos do Sul da Itália.

Arma: truncada a 1 ° com arminho de inclinação vermelho com três pingentes; a 2 ° com faixas de ouro e azul. Tudo com rebordo de oito moedas de prata alternadas à cruz, acantonados com quatro cruzes, todas de ouro (Jerusalém), e azul repleta de lírios dourados, o vermelho lambello (de Anjou) . Simplificado​​: o ouro unido ao azul com a cabeça de arminho carregada com um ancinho de três pingentes de vermelho.
Lema: Fortior pugnavi. – “Eu lutei com bravura”
Residência: Nápoles e Pagani
© Napoli - Stemma Famiglia Pagano


As origens da família Pagano de Nápoles se perdem nas brumas do tempo, onde a nobreza gozava foi atribuída aos assentos da Serra e Porto, onde Salerno foi atribuída aos assentos de Portarotese e Portanova, Pagani, Lucera e Crotone.
Ela é dividida em vários ramos e possuía inúmeras propriedades e títulos, incluindo a dos Barões de:
Bracigliano, Buccone, Cantalupo, Casalvelino, Castelvetrano, Gualdo, Montesilvano, Prata, Rodio, Spoltore;
Marqueses de Melito;
duca di Terranova;
Príncipes de Canosa, para compromissos conjugais, como resultado do casamento entre Rosalia Capece Minutolo Princess of Canosa e Pagano di Pagani Marquês de Gaetano Melito (RR.LL.PP. de 07 de maio de 1899).
Alguns membros da Câmara, provenientes das Cruzadas, se firmaram nas terras de Nocera, expulsaram os sarracenos, e deram o nome de Pagani (Locus Paganorum) villeggio onde construíram algumas casas.
Em 1084, Pagano di Pagani de 'Senhor dos Forenza na Terra de Lucania, algumas igrejas deu ao Mosteiro da Trinitã, em Venosa.
Os Amalfitanos, da época da gloriosa república marítima, vieram também de Jerusalém, onde, a fim de restaurar a paz nas rotas peregrinação, fundaram ordem de São João de Jerusalém (l'Ospedale di San Giovanni di Gerusalemme), criando assim a Ordem Religiosa Militar de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, e hoje disse, cujo sinal é muito semelhante à da família do juiz.

Em 1117 Hugh Pagano di Pagani foi para a Terra Santa, que instituiu a Ordem dos Templários, e foi o primeiro Grão-Mestre. Em 1158 Giovanni Pagano fez uma grande doação de bens para a Ordem.

© Napoli - Arma Famiglia Pagano

© Napoli - ritratto di Ugone Pagano, fondatore
dell'Ordine dei Templari

Em 1299 Roberto Pagano participou da guerra da Sicília, juntamente com Bertrand d'Artus, Guillaume d'Acquaviva e Berengário de Serra.
Tommaso († 1390), Marechal do Rei Carlos III de Durazzo, em seguida, vários castelos fortificados, e em Basilicata região de Bari, nomeado diretor de St. Elmo, em 1386 (na época disse Belforte), Pagano foi o fundador da Sede de Nápoles em Porto.
Nicola era arcebispo de Nápoles, em 1398.
Galeotto († 1420), patricio Napolitano, foi , foi mordomo de  re Roberto, conselheiro de  Luigi d'Angiò (marido da rainha Giovanna I), diretor de Maratea e de St. Elmo e Marechal do Reino de Nápoles. No ano de 1397 obteve o priviliegio de somando-se às insígnias de seu brasão de Anjou. Ele se casou com Caterinella di Costanzo.
Tommaso Pagano (†1480), prefeito de cavalli do rei Ferdinando d'Aragona;



Carlo Pagano, grande servidor da casa  de Isabella di Chiaromonte (esposa do rei Ferdinando I d'Aragona), em 1418 foi o1° barão de  Bracigliano; casou-se com  Caterinella di Gennaro dei conti di Martino.

 

© Napoli - Cappella cortesia da familia Pagano com os sepuilcros de : Galeoto Pagano (†1420), Tommaso Pagano (†1480) e Carlo Pagano, cameriere maggiore di Isabella di Chiaromonte.

Tommaso, Patrizio Napoletano em baixo e o rei Ferdinando I d'Aragona, foi o primeiro senescal do reino de Napoles.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Zuzu - Filha de Manoel Correa de Moraes


Zuzu e Jose Francisco Pagano Brundo 1929

Manoel Correa de Moraes nascido em 1855, filho de Antonio Correa de Moraes e Francisca Correia de Moraes, foi um dos primeiros Comissários de Café da cidade de São Paulo Financiando, armazenando e vendendo o café.

Não se sabe ao certo a data de nascimento, no entanto sabe-se que faleceu no dia 08 de novembro de 1920. Seu corpo foi sepultado no cemitério da consolação Rua 11 LE sepultura 42, adquirida por seu pai Antonio em 07 de junho de 1881*.

Casarão da Rua da Gloria de Manoel Correa de Moraes (a direita)  onde
Zuzu  nasceu e passou sua infancia ao lado dos 5 irmãos 

Manoel morava no famoso Casarão da rua da Gloria numero 4, de lá comandava as atividades pertinentes ao cargo de Comissário de Café. Fazendo a ponte entre a fazenda e o consumidor final, o café passava por uma série de etapas, mudando várias vezes de mão.

Uma vez colhido o café era conduzido em lombo de burros ou em carros de boi até a estrada de ferro mais próxima, que passava com freqüência pela própria fazenda, era embarcado em vagões, que desciam para o porto de Santos ou do Rio de Janeiro.

Seguia para um estágio nos armazéns de alguma Casa Comissária e era então vendido aos exportadores. Os comissários de café - geralmente comerciantes portugueses e brasileiros, ou grandes fazendeiros que diversificavam suas atividades metendo-se no comércio e fundando bancos - financiavam plantações sob hipoteca e por conta da produção a ser vendida.

Vendendo o café aos exportadores, os comissários tiveram papel decisivo, particularmente no primeiro período de expansão dessa lavoura (final do século XIX), quando a maior parte dos fazendeiros ainda não se mudara para a cidade e vivia isolada nas casas-grandes de suas fazendas.

Os comissários cobravam dos fazendeiros comissão pela venda, despesas de armazenamento e juros pelo financiamento da plantação. Houve um momento em que foi muito estreita a relação de dependência pessoal do produtor para com o comissário, tomando-se este uma espécie de conselheiro daquele.

Apesar das crises econômicas conjunturais, o consumo mundial de café crescia constantemente. Os lucros dos exportadores, entretanto, não subiam na mesma proporção, pois, entre 1891 e 1900, a exportação de 74 491 000 sacas de café rendeu a cifra de 4691906 contos de réis, enquanto na década seguinte, isto é, entre 1901 e 1910, houve uma queda para 4 179 817 contos de réis no pagamento da exportação de uma quantidade maior de café (130 599 000 sacas). Em 1906, o providencial Convênio de Taubaté viria salvar a situação. E os exportadores poderiam, outra vez, dormir em paz.

Zuzu com seu neto, Luiz Pagano no colo na casa da Dom Duarte Leopoldo, 43 - Cambucí - 1968

Na alta, fortuna. Na baixa, falência. Um convênio irá equilibrar essa balança?

Mas, afinal, o que estava acontecendo com o café? perguntava-se, perplexo, o homem da rua, em fins de 1902. Não era ele o "ouro verde" de que tantos falavam? Que anúncios de crise eram aqueles? Onde estava a antiga euforia, aquela impressão de riqueza sem limites, proporcionada pelo café, e que foi a marca dos últimos decênios do século XIX?
Café chegando de carroça no Porto de Santos 1900

E, com efeito, aquilo que parecia impossível na década de 1880 estava de fato acontecendo. A cotação internacional do café caía constantemente, enquanto as fazendas lançavam no mercado quantidades crescentes do "ouro verde". A safra dos anos 1901/1902 havia superado a marca de 16 milhões de sacas, para um consumo mundial ligeiramente superior a 15 milhões. E a cotação do produto no mercado externo, que havia sido de 102 francos-ouro em 1885, caíra para 33 francos-ouro em 1902. De fato, desde 1893, os preços internacionais vinham caindo sistematicamente como conseqüência dos problemas econômicos dos Estados Unidos, nosso principal cliente, e da expansão mundial da produção de café.

Esta caricatura de 1903 mostra Francisco Correia de Moraes Almedia pedindo
esmola por conta da mencionada crise (Caricatura por Anatolio
Valladares, publicada na revista Santos Ilustrado nº 5/ano 1, de 2/2/1903 – Wladir Rueda).

A família Correa de Moraes tinha uma relação já antiga com as Casas Comissárias de Café, Francisco Corrêa de Almeida Moraes nasceu em 1837 em Tietê na fazenda de cana-de-açúcar denominada "Pederneiras", mais tarde "Três Carolinas", e aí residiu até 1886, data em que mudou-se para Santos, onde já tinha negócio e interesse em casas comissárias desde 1878.

Em Tietê ocupou diversos cargos não só de eleição popular como de nomeação do governo. Alferes da guarda nacional em 1858, foi elevado a tenente em 1862; foi vereador da câmara municipal em dois quatriênios e secretário da mesma em igual tempo; foi suplente de juiz municipal e de órfãos; delegado de polícia por mais de um ano, e juiz de paz em um quatriênio. Em Santos, após a proclamação da República, foi nomeado 1.° suplente do juiz substituto de direito, exercendo o cargo por mais de sete meses com jurisdição plena; foi presidente da câmara municipal em 1890-1891, quando grassava forte a epidemia de febre amarela, com a qual teve de arcar fundando hospitais provisórios e definitivamente, sendo o provisório denominado "Hospital Almeida Moraes" e o segundo é o que até hoje serve de isolamento. Foi ainda vereador no triênio de 1896 a 1899, ocupando no último ano o cargo de presidente. É ainda neste ano de 1902 presidente da câmara municipal. Reside em casa própria no Guarujá, Ilha Balneária, sendo sócio comanditário da casa comissária que fundou em Santos em 1886 e que hoje rege-se sob a razão social de "Almeida Mello & Comp.".

Casou-se em 1858 com Leopoldina Augusta de Almeida Moraes, nascida em 1844, filha do tenente-coronel Francisco Corrêa de Moraes e de Maria Cecília de Moraes. Teve como filhos Tranquilino Corrêa de Almeida Moraes, falecido solteiro e Etelvina Corrêa de Almeida Moraes, também enterrada no tumulo do cemitério da consolação no dia 22 de agosto de 1919.

Manoel Correa de Morais e Rapahela Gimenez Correia de Morais (1881~1951) pais da Dona Zuzu.

Como vimos na matéria anterior sobre Jose Francisco Pagano Brundo, (também enterrado no mesmo tumulo do cemitério da consolação) Manoel casou-se com Raphaela Gimenez e teve 7 filhos, a mais velha era Zuzu – Emilia Francisca Correa de Moraes, Manoel Faleceu no dia 08 de Novembro de 1920, morava na rua Caravelas numero 17.

Zuzú era a primogênita, logo depois vieram Hugo Correa de Moraes que mais tarde viria a ser Inspetor Fiscal do Estado de São Paulo, Paulo C. M., Judite Correa de Moraes, Carmem C. M. e Pedro C. M. , chegou a ter o sétimo filho, João Correa de Moraes que faleceu logo após o parto.

Da esquerda para a direita - Pedro Correa de Moraes, Rosa Esteves Correa de Moraes,  Zuzu (com cabelos brancos) Judith Philomena (filha de Jose Francisco Pagano Brundo) e seu marido Doca.

Zuzu nasceu no dia 16 de outubro de 1901 no casarão da rua da Gloria numero 4 e lá passou sua juventude ao lado dos irmãos.

Casamento de Emilia Francisca Correa de Moraes Pagano e Jose Francisco Pagano Brundo

Estudaram no Colégio São José, casou-se em primeiras núpcias com Jose Francisco Pagano Brundo no dia 23 de março de 1929, na igreja do Oratório e mudaram-se para a rua do Gasômetro numero 107.

Quando Jose Francisco Pagano Brundo Faleceu no dia 24 de dezembro de 1947, deixou Emilia com seus 4 filhos, moravam na rua da Mooca 2800, casa 3. Tiveram então que mudar, para a casa da rua Bresser numero 601, da. Zuzu passou a trabalhar como técnica de laboratório no Instituto Adolpho Lutz.

Alguns anos depois em 1950 Zuzu casou-se novamente com Jaime Pires de Camargo e voltaram a residir em outro endereço da Rua da Gloria, Jaime era informante comercial do antigo Banco São Paulo da rua XV de Novembro n.
347.

Divorciou-se e passou a morar com seu Filho, Antonio Carlos Pagano Brundo – “TAO”, primeiro na Rua Dom Duarte Leopoldo n. 43 na Vila Mariana, depois na Av Antonio de Sousa Noschesi 2094 no Parque Continental.

Lydia Siqueira Pagano Brundo, Dick (cão), Zuzu e Carmem,
sua irmã na casa da Dom Duarte Leopoldo, 43

Zuzu faleceu aos 88 anos no dia 05 de outubro de 1989 em casa na Av Francisco de Paula Viscente de Azevedo n 1409 também no Parque Continental, seu corpo repousa no tumulo da consolação Rua 11 LE sepultura 42.

*Autalização de 21/09/2023 - Quanto ao túmulo no cemitério da Consolação,  Rua 11 LE sepultura 42, ali estão sepultados:

Manoel Correa de Moraes 08/11/1920
Anna Stutze de Moraes 17/09/1936;
Antônio Raymundo 20/06/1940;
José Francisco Pagano Bruno 25/12/1947;
João Correa de Moraes 17/06/1948;
Raphaela Gimenez de Moraes 11/02/1951;
Paulo Correa de Moraes 26/12/1973;
Pedro Correa de Moraes 09/06/1983;
Carmem Moraes Raymundo 04/10/1984;
Rosa Estheves de Moraes 20/09/1984;
Judith Correa de Moraes 18/01/1988;
Antonio Carlos Pagano Brundo 11/02/1989;
Emilia Francisca correa de moraes pagano 05/10/1989;
Giovana Bieringuer Pagano Brundo 23/07 2011;
Lydia Siqueira Pagano Brundo 23/02/2022.