quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Árvore Genealógica



Andréa Pagano e Maria Joanna Palita eram casados, tinham um filho, Francesco Pagano, nascido em 08/07/1828 e trabalhavam como pedreiros* em Ispani Província de Salerno, Região da Campânia Itália.

Ainda na Itália Francesco conheceu Filomena Brundo, nascida em 1849, filha de Salvatore e Celeste Falcone com quem se casou no dia 6 de outubro de 1879, na mesma comuna de Ispani e logo decidiram ir para o Brasil.Francesco decide vir para o Brasil via Rio de Janeiro, naquela época os imigrantes italianos que não vinham com empregos previamente arranjados pelo departamento de imigração, para trabalhar nas lavouras de café ou cargos burocráticos na capital, decidiam se aventurar pelo interior.

Foi o que fizeram, Francesco acabou trabalhando como negociante em Leopoldina – MG, e Filomena cuidava do lar, tiveram seu primeiro filho três anos após seu casamento.Eles moravam na rua Tiradentes no. 21 próximo a Igreja Nossa Senhora do Rosário, paróquia essa onde foram batizados seus três filhos, Andréa Pagano Brundo 1881, Maria Joana Pagano Brundo em 1883 e José Francisco Pagano Brundo, (05/06/1885).No dia 05 de fevereiro de 1889 faleceu Francesco Pagano, diagnosticado como vítima de pericardite reumática.Pouco se sabe sobre a morte de Filomena, mas o que dizem na cidade é que morreu vítima da Peste que assolava o Brasil na virada do século.Encontrei no cartório de Leopoldina no livro 007 pagina alguns atestados de óbito com nomes de “Philomena”, sem sobrenome nem qualquer declarante, mas a maioria delas era vitima da Peste.

Passados alguns anos Andréa Pagano, que apesar de não ter diploma médico, praticava o oficio de odontologia na cidade, sendo, portanto, o único dentista da região, teve 4 filhos, Brás Pagano, Titã Pagano, Ernestina Pagano a Neném e Yolanda Pagano. Maria Joana, a irmã do meio não teve filhos e José Francisco Pagano Brundo teve quatro filhos.
Já José Francisco Pagano Brundo seguiu na profissão de tropeiro, viajando pelos sertões e região do vale do Paraíba comprando e vendendo artigos da capital no interior.Mudou-se para São Paulo para trabalhar no comércio, casou-se em primeiro matrimonio com Evelina Alves Figueira, carioca 19 anos nascida em Itaguaí – Rio de Janeiro no dia 31 de dezembro de 1912, com quem teve duas filhas, Dayse Pagano Brundo e Philomena Pagano Brundo.Após a morte de Evelina no dia 20 de outubro de 1924, José Francisco casou-se novamente em 23 de março de 1929, na igreja do Oratório, com Emilia Francisca Correia de Morais. 

Após a lua de mel que passaram no Guarujá, em são Paulo, foram para sua nova residência à rua do Gasômetro no. 107, logo depois mudaram para a rua da Mooca, 2800, casa 3. Filha de imigrantes Espanhóis de Málaga, Zuzú (seu apelido) nasceu no dia 16 de outubro de 1901, filha mais velha de Manoel Correia de Morais Raphaela Gimenez Moraes.Pouco se sabe sobre Manoel, mas Raphaela nasceu do ano de 1880 em Málaga – Espanha, batizada como Raphaela Gimenez, adotou o sobrenome Moraes após o casamento.Era filha de Raphael Gimenez e Carmem Gimenez, casou-se e mudou para o Brasil onde tiveram 6 filhos.Faleceu aos 70 anos de idade no dia 10 de fevereiro de 1951, já viúva, estava morando com Pedro Correa de Moraes na rua Costa Valente no. 203 ap. 21.Zuzú era a irmã mais velha, logo após vinham Hugo Correa de Moraes, Inspetor Fiscal do Estado de São Paulo, Paulo C. M., Judite Correa de Moraes, Carmem C. M. e Pedro C. M. , chegou a ter o sétimo filho, João Correa de Moraes que faleceu logo após o parto.

Passou a adotar o nome de Emilia Francisca Correa de Moraes Pagano, teve dois filhos, José Carlos pagano Brundo no dia 24 de dezembro de 1929, e Antonio Carlos Pagano Brundo no dia 29 de março de 1931, que só foi registrado no 6o. Sub Distrito do Brás no dia 31/03/1931.Ela trabalhava como assistente de laboratório no instituto Adolfo Lutz, quando José Francisco não resistiu à arteriosclerose, teve uma hemorragia cerebral, vindo a falecer no dia 24 de dezembro de 1947 .

Após a morte do marido, Zuzú mudou-se para a rua Bresser no. 601 – casa 33, com os dois filhos, José, que trabalhava no comércio e Antonio, que era Office-Boy do Tabelião nobre.Antonio Carlos Pagano Brundo casou-se com Lydia Siqueira Pagano Brundo, na Catedral de São Paulo, com registro civil no 2o Sub distrito de São Paulo.Desta união foram filhos Antonio Carlos Pagano Brundo Jr (27/09/1960), Mariangela Siqueira Pagano Brundo (02/12/1962) e eu Luiz Fernando Pagano Brundo (12/09/1966).


* É importante notar que os pedreiros (i massoni) na Itália da época eram detentores de técnicas de construção orintadas pela geometria sagrada, profissão muito mais voltada para a arte da construção do que é hoje.